No IPO de Lisboa, avarias em oito elevadores conduziram ao adiamento de transplantes – um caso que evidencia a importância de políticas eficazes de prevenção.
Uma unidade hospitalar é uma infraestrutura crítica que beneficia da implementação de um Plano de Continuidade de Negócio.
Este foi o tema abordado no Now às Nove, do Now Canal, onde Jorge Nunes, Partner na EnginWyse, foi convidado a partilhar a sua perspetiva sobre a importância da resiliência operacional em infraestruturas críticas. Na sua intervenção, destacou como um Plano de Continuidade de Negócio pode fazer a diferença em situações como esta.
Este plano consiste num conjunto de procedimentos e estratégias adaptados às especificidades de cada organização, visando prevenir eventos disruptivos – como um sismo ou uma falha tecnológica – e assegurar que, quando ocorrem, a entidade dispõe dos meios e recursos necessários para restabelecer rapidamente a sua operação.
Atualmente, a Diretiva Europeia 2022/2557 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de dezembro de 2022, estabelece diretrizes para infraestruturas críticas, prevendo-se a sua transposição para Portugal em breve. Além disso, já existe legislação que exige a adoção de planos de resiliência para situações como esta.
A boa prática aponta para a antecipação em vez da remediação, com protocolos que mitiguem estes riscos operacionais. Afinal, falamos de uma infraestrutura essencial.
A boa prática aponta para a prevenção ao invés de remediar, através de protocolos que permitem mitigar estes riscos operacionais. Afinal, falamos de uma infraestrutura crítica. Como referiu Jorge Nunes no Now Canal: “Uma boa gestão deve estar preparada para responder a situações destas”.
Garantir a resiliência do negócio não é apenas uma exigência regulatória, mas uma medida fundamental para assegurar a continuidade dos serviços prestados e a sua sobrevivência.